Joel Parkinson, 9.º do ranking, garantiu que competirá no WT mais um ano. Joel Parkinson, 9.º do ranking, garantiu que competirá no WT mais um ano. Foto: WSL/Poullenot terça-feira, 19 dezembro 2017 12:01

Circuito Mundial: quem está dentro e quem está fora?

Agora sim, os nomes e os números finais do CT e WQS... 

 

Com o final do Billabong Pipe Masters, a derradeira etapa do WCT no Havai, ficaram definidas também as contas do ranking. Assim, o top 22 do presente ano, aquele que garante a manutenção e se qualifica para a próxima temporada, é o seguinte: 

 

 

Nestas contas vale realçar que o 5.º lugar de Italo Ferreira e o 3.º de Kanoa Igarashi, conseguidos ontem no Billabong Pipe Masters, catapultaram os atletas para 22.º e 17º lugares do ranking, respetivamente. 

 

Ora, isto significa que estes dois atletas, que já estavam qualificados pelo WQS, são "double qualifiers" e na verdade não precisam do ranking obtido no circuito mundial de qualificação. Esta situação é comum e neste caso abriu espaço à presença de dois novos surfistas: Michael Rodrigues (Brasil) e Pat Gudauskas (EUA), 11.º e 13.º do ranking, respetivamente. 

 

Assim, qualificados pelo QS para o World Tour 2018 estão: Griffin Colapinto (EUA), Jesse Mendes (Brasil), Wade Carmichael (Austrália), Tomas Hermes (Brasil), Yago Dora (Brasil), William Cardoso (Brasil), Keanu Asing (Havai), Zeke Lau (Havai), Michael Rodrigues (Brasil) e Pat Gudauskas (EUA). 

 

 

Wildcards para 2018

A cada nova temporada, as contas do Top 34 do World Tour, como bem se sabe, é composta pelo Top 22 da temporada anterior, o Top 10 do WQS e ainda 2 wildcards escolhidos pela WSL - World Surf league. 

 

Na maior parte das vezes, a escolha da WSL recai em surfistas que se lesionaram ao longo do calendário competitivo e que, por esse motivo, não asseguraram a requalificação. Kelly Slater, por exemplo, que se lesionou em junho em Jeffreys Bay e só voltou ao circuito em dezembro, ficando cerca de seis meses ausente, é uma das escolhas prováveis. Mais do que provável. 

 

No entanto, como segundo wildcard, tendo em conta que não houve mais lesionados (Italo esteve parado três provas, mas qualificou-se), a WSL poderá optar por resgatar um dos surfistas da elite que tenha ficado de fora, dando-lhe uma nova hipótese, uma espécie de segunda vida (por exemplo, Ian Gouveia); ou simplesmente optar por escolher um dos guerreiros do QS que ficou à porta da qualificação (caso do sul-africano Michael February, 15.º do ranking, mas na prática em 11.º na ordem de entrada; injetando assim sangue (cada vez mais) novo no circuito.

 

Uma terceira opção, dizemos nós, pode passar pela escolha de um surfista de talento inigualável, alguém cujas qualidades ou sucesso não se medem propriamente pelos resultados competitivos alcançados. Falamos, obviamente, de um Dane Reynolds da vida sem que seja este, logicamente, o nome em questão ou a ser escolhido. 

 

>> Vê as contas no feminino aqui. 

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