Miguel Tudela no lugar certo à hora certa. Miguel Tudela no lugar certo à hora certa. Foto: WSL/Rodrigo Moreno segunda-feira, 24 julho 2017 10:27

Campeões e sangue num campeonato único em El Gringo

 

33.ª etapa da Qualifying Series a deixar a sua marca… 

 

Foi este fim de semana que terminou o Maui and Sons Arica Pro Tour, QS3000 que foi a 33.ª etapa da Qualifying Series da WSL na presente temporada. Se os nossos leitores bem se recordam, a prova chilena subiu de graduação este ano, passando de QS1500 para QS3000, e o valor oferecido aos melhores surfistas triplicou, passando de 25 mil dólares para 75 mil dólares. 

 

Isto foi a forma ideal de juntar num dos mais pesados picos do planeta - El Gringo, em Arica - alguns dos melhores surfistas da atualidade. 

 

 

Relativamente à competição, foi o peruano Tomas Tudela quem venceu nas geladas ondas do Chile, encaixando 12 mil dólares de prémio e ainda 3000 pontos para o ranking. O melhor de tudo é que subiu 102 posições no ranking, encontrando-se agora em 49.º lugar da WQS. 

 

Alvaro Malpartida, outro surfista peruano, arrecadou o 2.º lugar no evento. Pelas meias finais, em terceiro lugar, ficaram Jordy Collins (EUA) e Manuel Selman (Chile). 

 

Além da ação, marcada por drops arriscados e tubos muitos pesados, a prova contou com a presença de alguns surfistas de peso da cena internacional, como Thiago Camarão (5.º), Balaram Stack (49.º), Marc Lacomare (13.º), Gabriel Villaran (49.º), Danny Fuller (33.º) e até o português Nic von Rupp que terminou em 13.º lugar (Round 4, eliminado com uma interferência). 

 

 

Um dos jovens surfistas que esteve presente foi o californiano Jake Marshall, que tenta romper a concorrência e entrar no top 100 da Qualifying Series. No entanto, as coisas não correram bem para ele. No Heat 8 do Round 3, viu-se envolvido com o urugaio Marco Giorgi numa disputa de onda, após uma rápida troca de prioridades, e acabou por cair, indo embater com o ombro diretamente ao reef. 

 

Marshall foi levado de seguida para o hospital, onde fez algumas radiografias que determinaram que não havia nada partido, mas tinha o ombro fora do lugar. A equipa médica colocou-o no sítio e, segundo o próprio, numa escala de 0 a 10, a dor atingiu o nível 8 nesse procedimento. 

 

O prodígio norte-americano tem agora algumas semanas de descanso e recuperação pela frente, mas no ar fica a ideia daquela velha máxima que nos diz “no pain no gain”. Especialmente numa slab como a de El Gringo! Ouch! 

 

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