Teresa Bonvalot acaba de competir no Cascais Women’s Pro, 8.ª etapa do Championship Tour feminino, que decorre no Guincho. Foi no Heat 2 do Round 4. 

A surfista australiana, Kelly Andrew, começou bem melhor, com mais andamento, fazendo logo nos minutos iniciais uma série de cinco ondas consecutivas, onde se destacaram uma nota de 5.00 pontos e uma outra de 4.77. 

Teresa respondeu com 3.87 e ficou a precisar de 5.90 pontos para agarrar a liderança. Keely, entretanto, melhorou o backup com 4.80 pontos, deixando Teresa a precisar de 5.93 pontos. 

Os minutos que se seguiram foi de espera, de uma longa espera por aquela onda, a tal que poderia colocar a surfista portuguesa na frente do heat. Mas essa onda nunca chegou. 

A cerca de 8 minutos do final, Teresa faz finalmente a sua segunda onda, começando por dar um pequeno “carve” no início, mas, para desânimo dos fãs, cai na última secção. Recebeu 2.07 pontos, pontuação que não serve os seus interesses. 

A australiana, na onda seguinte, ainda responde com 2.83 (dois ataques ao lip), mas a nota já não entra nas duas melhores e a situação não altera. O tal requisito de 5.93 mantém-se. 

A bateria termina com a vitória de Andrew, que ficou em 2.º lugar na etapa anterior, em Trestles, e se encontra atualmente em 11.º lugar no ranking mundial. Não foi um heat brilhante e muito longe de ser espetacular, mas serviu para a colocar nos quartos de final do evento. 

Teresa Bonvalot, despede-se assim do evento, com um nono lugar, o melhor de sempre conseguido nas últimas cinco participações. Para a história fica a vitória sobre a campeã mundial, Tyler Wright, no Round 2. 

“Este foi, provavelmente, o ano em que mais aprendi. Como estou mais velha em relação às primeiras vezes que competi nesta etapa, também sei olhar para este resultado com maior maturidade. Há ondas boas, mas está difícil, como se pôde ver pelas dificuldades mostradas por algumas das melhores surfistas do Mundo. Estou motivada para o resto da época e para os próximos anos. O meu objetivo é juntar-me a este grupo de surfistas e esta foi uma excelente oportunidade de aprendizagem, que estou a aproveitar ao máximo”, explicou a surfista portuguesa.

O futuro da atleta lusa é claramente brilhante, mas de preferência com mais ondas surfadas, pois, apesar de esta não ser a regra, a verdade é que o número de ondas surfadas ajuda na maior parte das vezes a construir o score dos atletas na bateria. 

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Entretanto, "highlights" de ontem: