Mikey Wright tem vindo a corresponder e está a fechar a porta a mais surfistas. Mikey Wright tem vindo a corresponder e está a fechar a porta a mais surfistas. Foto: WSL/Ed Sloane quinta-feira, 21 junho 2018 18:04

Os wildcards que a WSL não escolhe

Supostamente, a ideia não era dar hipótese a mais riders?

 

Hoje acordei ligeiramente crítico e, numa breve consulta pela atualidade na Surftotal, reparei que as baterias do Round 1 para o Corona Open J-Bay já foram reveladas (aqui). Muito bem, pensei, temos vários confrontos interessantes com a particularidade de Frederico Morais, o nosso Kikas, constar logo no primeiro Heat. 

 

De seguida, decido abrir a App da WSL e… voilá! A Fantasy já está disponível. Toca a fazer equipa para J-Bay! (Faz a tua aqui

 

Mikey Wright, o “mad dog” australiano que tem vindo a causar muitas surpresas, volta a usufruir de um wildcard e é, obviamente, uma das opções válidas para Jeffrey’s Bay. Nada contra o convite feito a Wright, pela quinta vez esta temporada (só falhou Bells Beach), até porque estamos todos de acordo que é um surfista fabuloso e veio apimentar a competição do Tour. 

 

No entanto, por outro lado, apesar da boa resposta do australiano, custa a perceber o porquê desta constante e única aposta da WSL. Supostamente, não deveriam os wildcards de cada etapa ser entregues a surfistas diferentes? Não deveria o wildcard ser um motivo, uma oportunidade, para os fãs do surf verem um surfista diferente a confrontar a elite mundial?

 

Mikey Wright é sétimo no ranking do CT, neste momento, e tudo indica que se irá qualificar para a próxima temporada por esta via (a não ser que se estanque esta sangria de atribuição de wildcards). No mundial de qualificação (WQS) encontra-se em terceiro lugar e, muito possivelmente, também chegará ao final do ano dentro dos lugares de qualificação (embora não o tenha conseguido nas temporadas passadas).

 

Portanto, nem se pode dizer seja aquele surfista que se tenha dado mal entre a elite. Em todo o caso, e esquecendo tudo isto, fica a seguinte pergunta à WSL: 

 

Qual a necessidade, a pressa, de integrar Mikey Wright à força no World Tour? 

 

Imaginemos por breves instantes que, nesta temporada, Mikey só tinha recebido um convite e que os restantes tinham acabado por ter sido entregues, por exemplo, a outros surfistas fabulosos como Noa Deane, Dane Reynolds, Jack Robinson, Seth Moniz, Chippa Wilson, Ozzie Wright ou até Clay Marzo. 

 

Nomes retirados do pensamento em breves segundos e que, segundo vocês, podem até ser absolutamente disparatados e descabidos. Contudo, sejam honestos: Não teria sido interessante vê-los a competir no circuito? Afinal de contas, o objetivo de um wildcard não é tornar o Tour mais interessante e atrativo?

 

Just saying.

Itens relacionados

Perfil em destaque

Scroll To Top