Toneladas e toneladas de lixo todos os anos. Toneladas e toneladas de lixo todos os anos. Foto: ONU/Evan Schneider quinta-feira, 04 outubro 2018 13:59

Humanidade produz mais de 2 bilhões de toneladas de lixo por ano

Mensagem a reter por parte da Organização das Nações Unidas...

 

Aproveitando as celebrações do Dia Mundial do Habitat, no passado dia 1 de outubro, a ONU (Organização das Nações Unidas) aproveitou para relembrar que, por ano, são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo.

 

De acordo com este organismo, 99% dos produtos que compramos são deitados para o lixo em cerca de seis meses. Para acomodar os 7,6 bilhões de pessoas do mundo, suprir o uso de recursos e absorver o lixo gerado, seria necessário 70% de outro planeta Terra.

 

“O volume de lixo no mundo é enorme. Uma parte é reciclada, mas muito (dele) é simplesmente descartado, o que causa problemas de saúde para as pessoas, os seus animais e polui o nosso meio ambiente. A quantidade de lixo produzido por indivíduos, comunidades, empresas, instituições, mercados e fábricas continua a crescer tremendamente”, alertou a ONU.

 

Esta agência lembra que, no dia a dia, todos nós podemos fazer pequenos ajustes no consumo pessoal, como usar alternativas para as embalagens de plásticos descartáveis (garrafas, copos, pratos e talheres, por exemplo) e fazer um esforço para passarmos a reciclar corretamente e consertar produtos avariados, em vez de simplesmente deitá-los para o lixo. 

 

No Dia Mundial do Habitat, a ONU informou ainda que vai ampliar o apoio às cidades e às entidades municipais para que estas melhorem as suas práticas de festão de resíduos. Encontrar soluções, criar sistemas eficientes e promover a recolha adequada de lixo é o principal objetivo. 

 

“Eu acredito que a gestão eficaz do lixo começa em nós, como indivíduos. Por meio da ação coletiva, podemos alcançar um mundo que é mais limpo, mais verde, mais seguro, mais saudável e mais feliz, onde possamos viver, trabalhar e divertir-nos”, disse Maimunah Sharif.

 

Os dados são alarmantes, mas, na verdade, é como foi referido na peça, a mudança reside em cada um de nós. 

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