Olhos postos em Pipe para ver Kikas em ação. Olhos postos em Pipe para ver Kikas em ação. Foto: WSL sexta-feira, 07 dezembro 2018 17:13

Kikas e as contas para o Billabong Pipe Masters

Última etapa do World Tour tem janela a abrir no sábado, 8 de dezembro… 

 

Com o final da World Qualifying Series (WQS), ontem, em Sunset Beach, ficámos a conhecer a lista dos 10 surfistas que se qualificaram ao World Championship Tour (WCT) para a próxima temporada da World Surf League. 

 

Agora falta arrumar as contas do World Tour, cuja 11.ª etapa, o Billabong Pipe Masters, tem período de espera a abrir amanhã, sábado, 8 de dezembro, prolongando-se até dia 20 se necessário. 

 

VÊ AQUI A PREVISÃO PARA O PIPE MASTERS

 

Ora, para já, sabemos que há dias Frederico Morais fez uma entorse no pé esquerdo numa free session, precisamente na arena onde a prova vai ter lugar, o que levanta muitas dúvidas sobre a sua participação na etapa. 

 

Em todo o caso, vamos acreditar que está (minimamente) recuperado e que vai competir em Banzai Pipeline de forma a melhorar, ou pelo menos manter, o seu posto. Neste momento Kikas encontra-se em 21.º lugar no ranking, com 19645 pontos, um lugar acima do “cut”. Portanto, dentro da bolha de qualificação para 2019.

 

O português tem vários adversários à perna, casos de Yago Dora, Joan Duru e Matt Wilkinson. Após a etapa de Peniche estes surfistas ficaram mais juntinhos e ocupam, respetivamente, as 22.ª, 23.ª e 24.ª posições do ranking. No entanto, outros seis surfistas podem ainda passar Morais nas contas do ranking. Falamos de Tomas Hermes, Connor O’Leary, Jessé Mendes, Pat Gudauskas, Ian Gouveia e Michael February. 

 

 

Verificando-se a sua participação na prova, apesar da incerteza que reina, existem alguns cenários que deverão ser levados em conta. Vejamos

 

Se Frederico Morais perder no Round 2 (= 25.º lugar) não melhora a situação no ranking e pode ser ultrapassado por Yago Dora (se este fizer um 13.º lugar) e Joan Duru (se este fizer um 9.º lugar). Tomas Hermes, Connor O’Leary e Matt Wilkinson também poderão passar o português se alcançarem os 1/4 de final da competição. A restante concorrência, neste caso, precisaria alcançar as fases finais. 

 

Se Frederico Morais alcançar o Round 3 (= 13.º lugar) melhora a sua situação e deixa Yago Dora a precisar de um 9.º e Joan Duru de um 5.º lugar. A restante concorrência, neste caso, precisaria alcançar as fases finais. 

 

Se Frederico Morais for eliminado no Round 4 (= 9.º lugar) ou nos 1/4 de final (= 5.º lugar) força a concorrência a chegar às fases finais da prova (1/2 finais e final), sabendo sempre que a principal ameaça virá de Yago Dora que, de todos os que o podem ultrapassar, é definitivamente o que tem os requisitos mais baixos e acessíveis. 

 

Já um 3.º, 2.º ou 1.º lugar deixaria automaticamente o português qualificado para o CT2019. 

 

A inesperada desistência de John John, esta semana, também forçou a uma nova composição dos Heats do Round 1, embora a WSL ainda tenha que indicar o nome dos 3 wildcards em falta. Em todo o caso, para já, Frederico Morais encontra-se no Heat inaugural com Jordy Smith e Miguel Pupo. 

 

Aproveita e vê também aqui os vários cenários na corrida ao título (entre Filipe Toledo, Gabriel Medina e Julian Wilson) e aqui todos os vencedores em Pipe. 

 

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