Frederico Morais, no Havai, que poderá passar a ser a primeira etapa do World Tour. Frederico Morais, no Havai, que poderá passar a ser a primeira etapa do World Tour. Foto: WSL quinta-feira, 07 setembro 2017 11:37

Mudanças no surf profissional

Redução da WQS para três meses e um novo formato no CT…

 

Uma reunião da World Surf League à porta fechada com os melhores surfistas do planeta, ontem, em San Clemente, Califórnia, refere algumas novidades, bem radicais, no que diz respeito ao futuro do surf profissional. 

 

A informação que se segue foi divulgada pela australiana Stab Magazine que se diz basear numa pequena e agradável fuga de informação. 

 

Assim, em cima da mesa foi posto um novo modelo de circuito que pareceu agradar à elite do surf. Eis as principais linhas de mudança

 

Em vez de terminar em Pipe (Havai) no mês de dezembro, como é habitual, foi sugerido que a temporada passasse a terminar em setembro muito possivelmente no Taiti (Teahupoo). 

 

O Havai passa a fazer a abertura do World Tour em fevereiro. 

 

Relativamente ao campeão mundial, em vez de este ser definido através de um circuito e de um conjunto de melhores resultados (pontos), falou-se num derradeiro evento, de cariz especial, que teria apenas a presença dos melhores (lugares da frente do ranking). 

 

Esse evento, por sua vez, seria realizado nas Mentawai com os 6 melhores surfistas masculinos e as 4 melhores senhoras no final de cada temporada. Supostamente, esses atletas terão que competir entre si várias vezes até se encontrar o vencedor - campeão mundial. 

 

O esquema da competição é mais ou menos este: o sexto e o quinto classificados competem numa primeira bateria, o vencedor desse confronto depois compete com o quarto classificado e quem sair vencedor irá competir com o terceiro classificado e assim sucessivamente. 

 

O atleta que vencer os sucessivos confrontos e chegar à final enfrentará o número 1 do ranking numa última bateria. 

 

Relativamente ao circuito mundial de qualificação (WQS), este passaria a ter lugar entre setembro e dezembro, após a temporada do World Tour, dando possibilidade aos surfistas do CT de se requalificarem ou então, no caso de já terem garantido a qualificação, de treinarem, viajar e usufruir de uma real “off-season”. 

 

Toda esta informação ainda carece de confirmação oficial e, aparentemente, ainda não reúne consenso de parte a parte. Uma coisa é certa, é suficientemente polémica e ainda vai fazer correr muita tinta. 

 

Portanto, mantém-te atento a todos os desenvolvimentos. Parece que temos aqui uma novela à moda antiga. 

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