Frederico Morais e muitos outros surfistas da elite já treinam no Surf Ranch. A oitava etapa do Championship Tour começa já na sexta-feira (6 a 9 de setembro) e reclama todas as atenções, pois desde 1985 que um campeonato em ondas artificiais já não fazia parte do circuito mundial.

O top 4 do momento, composto por Filipe Toledo, Gabriel Medina, Julian Wilson e Italo Ferreira, vê o cerco apertar e  por esse motivo acelera os treinos na piscina. Vê aqui como tem corrido: 

A WSL, por sua vez, a ultimar preparativos, ainda não divulgou o alinhamento competitivo do Round 1 nem deu acesso à feitura de equipas para a Fantasy League. O que não deixa de ser estranho uma vez que a competição inicia na sexta-feira (faltam 2 dias!). 

Em todo o caso, é bom que se saiba o seguinte: 

- O Surf Ranch tem um programa com várias opções de tipos de ondas, pelo que não é de admirar se nem todas forem iguais. Eventualmente umas ondas serão maiores, outras menores, mais ou menos tubulares, etc. 

- Por norma, a esquerda é mais afetada pelo vento… mas dizem os entendidos que quem nela se destacar tem mais chances de vencer. Wake up call para Gabriel Medina! Alôoo?!?

- No geral, a KS Wave Co. não é uma onda fácil de surfar. Matreira e exigente como algumas das ondas que encontramos no oceano. Demasiado rápida, dizem, o que torna qualquer eventual ataque ao lip um autêntico risco. Aliás, no lip é onde está concentrada toda a energia. E quem cair, já se sabe, está fora do jogo. 

- Há muitas dúvidas sobre a nova secção de aéreos desenvolvida em junho por Josh Kerr e Albee Layer juntamente com os engenheiros do Surf Ranch. Estará pronta a usar? 

- De acordo com os surfistas, a adaptação às ondas da piscina não é instantânea, demora algum tempo (por vezes dias), e é francamente exigente do ponto de vista físico. Portanto, surfistas que já tenham passado muito tempo em Lemoore têm definitivamente vantagem. 

A post shared by World Surf League (@wsl) on Sep 3, 2018 at 4:32pm PDT