A World Surf League anunciou ontem que o surf profissional ao vivo retornará em setembro e outubro através dos eventos especiais do Grand Slam of Surfing da Austrália.

Grand Slam of Surfing da Austrália deve reacender o surf profissional em 2020, com os principais atletas do CT do país a lutar no Boost Mobile Pro Gold Coast na Ilha South Stradbroke (Queensland) e no Margaret River Pro (Austrália Ocidental).

Estes dois eventos ocorrerão durante um período de espera de dois meses e coroarão os surfistas mais dominantes nas melhores ondas possíveis.

Com cada evento a precisar de apenas dois dias para ser realizado e com um período de espera de dois meses, os diretores de eventos da WSL podem identificar as melhores condições para cada local, garantindo o melhor surf nas melhores ondas possíveis.

Há muita coisa em jogo ao longo da série, com os vencedores das séries masculinas e femininas a receberem 20.000 dólares cada, que irão para uma instituição de caridade à sua escolha.

O Grand Slam of Surfing da Austrália fará parte da WSL Countdown, que assistirá a uma série de eventos regionais pré-temporada nos EUA, França, Portugal e na Austrália, com competidores do Championship Tour (CT) de cada uma dessas regiões.

A série verá 24 dos melhores surfistas da Austrália (12 homens e 12 mulheres) enfrentarem as suas respectivas divisões com 11 atletas masculinos e 8 atletas femininas do CT, alguns procurando competir pela primeira vez em 2020. Os lugares restantes em cada categoria serão concedidos aos surfistas australianos não qualificados com melhor classificação em 2019 ou surfistas wildcards selecionados.

O Boost Mobile Pro Gold Coast verá o tricampeão mundial Mick Fanning competir contra Bede Durbidge, o campeão mundial de 2012 Joel Parkinson e “Dingo” Morrison num super heat.

Para o Margaret River Pro, a lenda do surf australiano Taj Burrow aceitou um wildcard na prova masculina, e Jake Paterson e Dave Macaulay vão competir no Heritage heat, enquanto será realizado um heat com os melhores dos melhores surfistas locais (surfistas a serem confirmados através de uma triagem realizada pela Surfing Western Australia). Uma surfista australiana também receberá um wildcard para a prova feminina.

"Ter uma janela de espera para escolher (as melhores condições para) um evento de 2 dias é ideal. Isso vai ser divertido.” disse Julian Wilson. “Sempre que temos um evento da WSL num local onde todos queremos ir numa surf trip, é algo que desejamos. A Austrália Ocidental tem muito a oferecer em termos de variedades de ondas e, sejam elas grandes ou pequenas, dão-nos sempre um soco e oferecem uma oportunidade para fazermos uma boa performance".