Mark Occhilupo diz que sim...

 

 

 

 

O surf viu este mês de Julho a sua estreia olímpica  com Carissa Moore e Ítalo Ferreira a vencerem o ouro no Japão, e no rescaldo da competição em Tsurigasaki Beach levanta-se a questão: Deviam as futuras olimpíadas ser realizadas em piscina de ondas?

Os heats olímpicos foram disputados em condições pequenas e difíceis, o que, segundo Mark Occhilupo, não aconteceria se a competição fosse realizada em ondas artificiais.

 

 

 

 

O ex-campeão mundial australiano, Mark Occhilupo, que é embaixador da Surf Lakes, diz no vídeo  abaixo que a piscina de ondas é o palco ideal para futuros eventos de surf olímpicos.

Segundo o surfista, a piscina assegura que há ondas de qualidade durante todos os dias do evento, ao invés da imprevisibilidade do oceano.

 

 

 

 

 

 

 

 

"Sabes que vai haver sempre ondas. Torna a competição justa, o melhor surfista irá vencer. No oceano, a sorte faz parte da equação."

 

 

 

 

 

Este é um dos temas que mais gera controvérsia na comunidade do surf. Enquanto muitos defendem as vantagens oferecidas pelas piscinas de ondas, outros acreditam que nada se assemelha a surfar nas ondas produzidas pela mãe natureza.

As condições do mar a que assistimos em Tsurigasaki Beach, o palco do surf nesta que foi a primeira vez que a modalidade fez parte dos Jogos Olímpicos, de certo não proporcionou o espetáculo que gostaríamos de ter assistido na estreia olímpica do surf. Contudo, a modalidade irá ter nas olimpíadas de Paris em 2024 um palco digno da competição de surf olímpica, a onda de Teahupoo.  Com os futuros eventos, após o de Paris, a serem realizados em Los Angeles, EUA, em 2028, e em Brisbane, Austrália,  em 2032, não irão faltar locais a oferecer ondas não artificiais de qualidade, o que,mais uma vez, nos leva a pensar: Deviam as futuras olimpíadas ser realizadas em piscina de ondas?