"Pipe é a onda mais perigosa do mundo mas podes apanhar a melhor onda da tua vida lá” – Caroline Marks sexta-feira, 28 janeiro 2022 18:37

"Pipe é a onda mais perigosa do mundo mas podes apanhar a melhor onda da tua vida lá” – Caroline Marks

Em entrevista à rúbrica da WSL “The Lineup”, Caroline Marks fala sobre a sua expectativa face à estreia de Pipeline no Circuito Feminino

 

Na temporada de 2021 do Tour, as atletas que restavam da prova de Maui tiveram de competir os quartos de final, as semi-finais e as finais na onda tubular de Pipeline para finalizar a etapa que havia sido transferida por questões de segurança. No entanto, antes disso Caroline Marks ficara pelo caminho após ser eliminada por Sage Erickson. Levanta-se agora a oportunidade de competir no primeiro evento feminino formalmente estabelecido na Ilha de O’ahu.

Em contagem decrescente, Caroline Marks revelou em entrevista que embora seja assustador, o entusiasmo consegue sobrepôr-se e vai para “abraçar o desafio”. Quando o entrevistador Dave Prodan questionou sobre a sua forma de preparação para surfar o famoso tubo, a surfista profissional de 19 anos respondeu que “o melhor treino para surfar Pipe é surfar em Pipe. É ir para o ‘line-up’ mesmo que não se apanhe onda alguma e assistir ao que os melhores conseguem fazer lá fora."

Caroline salientou ainda a dificuldade que é treinar naquela praia nomeadamente devido ao crowd excessivo: “às vezes ficas lá sentado durante horas só para apanhares uma onda”. Contudo, acrescentou que quanto mais tempo se passa dentro de água mais confiança se ganha.

“Quando és criança e olhas para Pipeline é algo que desenhas no teu caderno e depois vais lá fora e vês que é muito mais assustador do que aquilo que pintaste”, comentou entre risos.

O que é novo para si, acaba por ser igualmente novo para a maioria das atletas apesar de Tyler Wright, Carissa Moore, Tatiana Weston-Webb e Sally Fitzgibbons já terem mostrado em heats históricos que fazem frente à onda tubular com a mesma força com que ela se ergue diante dos seus olhos.

“Estou muito contente por fazer parte deste momento na história, nunca houve um evento completo de CT Feminino lá”, rematou a atleta. Este é mais um passo na direção da igualdade entre géneros que a WSL dá após ter igualado os prize money do Tour. Reflete-se como um grande passo para a mulher e um grande passo no mundo do surf.

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