Começou hoje o Corona Open J-Bay, a 9ª etapa do CT 2022  e penúltima antes da finalíssima em Trestles, em que só os cinco homens e mulheres nos primeiros lugares do ranking vão competir. Com uma pandemia pelo meio, o CT não passava por J-Bay desde 2019, e o sentimento de regresso a casa pode tocar a todos de uma forma ou de outra, como explica Carissa Moore, que conta que a onda "tem um lugar especial" no seu coração.

Mas esse sentimento é, claro, mais intenso para Jordy Smith, que é natural da África do Sul. "Já passou algum tempo desde que tivemos este evento pela última vez", diz. "Temos ondas muito boas a caminho. Se a WSL souber escolher os momentos certos, acho que os fãs e as pessoas a ver em casa vão-se divertir". 

Nos últimos tempos, Jordy esteve a protagonizar a série Silver Linings, que dá conta de observar o percurso do atleta desde o início da pandemia até hoje como um copo meio-cheio. E Jordy confirma: nem tudo foi mau. Teve um filho, algo que lhe trouxe muita felicidade. "Estou muito agradecido, ele é saudável. Posso partilhar um pouco da minha vida com ele, o meu conhecimento e as coisas que aprendi". 

"Factores de risco"

J-Bay foi palco de uma situação preocupante em 2015, quando Mick Fanning foi surpreendido por um tubarão. "Há factores de risco", concorda Smith, "mas acontece em qualquer lugar do mundo. Simplesmente acontece um pouco mais na África do Sul. É por isso que este é um dos desportos mais extremos do mundo". 

Jordy Smith já competiu na ronda inaugural do Corona Open J-Bay, e ficou em 3º lugar na sua bateria contra Yago Dora (1º) e Italo Ferreira (2º). Mas nada está perdido para o atleta sul-africano, que terá a oportunidade de se redimir na ronda eliminatória.

Toda a informação sobre o evento pode ser encontrada aqui.