Nesta foto vemos baleias a emergir Nesta foto vemos baleias a emergir news.stanford.edu sexta-feira, 04 novembro 2022 09:08

Quanto microplástico comem as baleias? Até 10 milhões por dia, segundo pesquisa da Un. de Stanford

Os maiores animais já conhecidos que viveram na Terra ingerem plástico em quantidades colossais....

 

A análise da poluição plástica dos oceanos e do comportamento das baleias com a aplicação de etiquetas não invasivas mostra que as baleias ingerem pequenas partículas de plástico em quantidades muito maiores do que se pensava anteriormente, e quase tudo vem dos animais que comem – não da água que engolem.


Segundo um artigo publicado por Josie Garthwaite as baleias, os maiores animais já conhecidos que viveram na Terra ingerem micro plásticos em quantidades colossais, descoberta feita por cientistas da Universidade de Stanford.

 


Novas pesquisas mostram que as baleias estão a ingerir plástico em quantidades maiores do que se pensava anteriormente, e quase tudo vem do que comem, não dos enormes volumes de água do mar que as baleias engolem quando se alimentam. 

 

 

O estudo foca-se  em baleias azuis e jubarte e o seu consumo de fragmentos de plástico não maiores que alguns grãos de areia, que são normalmente chamados de microplásticos. Os autores combinaram medidas de concentrações de microplásticos para cima e para baixo nas águas Oceanicas da costa da Califórnia com registos detalhados de onde centenas de baleias com dispositivos aplicados procuravam comida entre os anos de 2010 e 2019.

Os cientistas descobriram que as baleias alimentam-se predominantemente entre 50 a 250 metros abaixo da superfície, uma profundidade que coincide com as maiores concentrações de microplástico em mar aberto. A maior criatura do planeta – a baleia azul – ingere mais plástico, com cerca de 10 milhões de peças por dia, pois alimenta-se quase exclusivamente de animais semelhantes a camarões chamados krill.

 

Esta é uma descoberta preocupante porque sugere que as baleias podem não estar a receber a nutrição necessária para prosperar, disse o principal autor do estudo, Shirel Kahane-Rapport, que trabalhou na pesquisa como estudante de doutoramento no Goldbogen Lab em Stanford.

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