A onda de Cloudbreak em Fiji A onda de Cloudbreak em Fiji WSL / Aaron Hughes sexta-feira, 22 agosto 2025 05:49

Título Mundial de Surf decide-se na onda de Cloudbreak em Fiji entre 27 de Agosto e 4 de Setembro

É a primeira vez que as WSL Finais mudam de palco após quatro anos em Lower Trestles (EUA)...

 

Cloudbreak prepara-se para coroar os campeões de 2025

O Lexus WSL Finals Fiji Presented by Corona Cero, etapa final da temporada 2025 do Championship Tour (CT) da World Surf League (WSL), está prestes a começar. Entre 27 de agosto e 4 de setembro, os Top 5 masculinos e femininos vão disputar, num só dia de competição, os títulos mundiais em Cloudbreak, Fiji, um dos picos mais icónicos e desafiantes do planeta.

É a primeira vez que as Finais mudam de palco após quatro anos em Lower Trestles (EUA), e a escolha de Cloudbreak promete transformar a consagração dos campeões em algo ainda mais épico. Conhecido pelas longas esquerdas que podem oferecer desde paredes manobráveis até tubos monstruosos, o reef de Tavarua já ficou na história do surf mundial com heats perfeitos e imagens memoráveis.


Final 5 definidos: a elite de 2025

Os 10 surfistas que chegam às Finais provaram o seu valor ao longo de 11 etapas em nove países diferentes. Vitórias decisivas, notas perfeitas e momentos de pura superação marcaram a temporada. Agora, apenas resta a batalha final.

No feminino, o favoritismo recai sobre Molly Picklum (AUS), atual número 1 mundial, que chega a Fiji com enorme momentum após quatro finais consecutivas (duas vitórias e dois segundos lugares). Ao seu lado estarão:

  • Gabriela Bryan (HAW) – nº 2, potência havaiana em busca do primeiro título;

  • Caity Simmers (EUA) – campeã mundial em 2024 e nº 3;

  • Caroline Marks (EUA) – campeã de 2023 e medalha de ouro olímpica;

  • Bettylou Sakura Johnson (HAW) – estreante nas Finais, já com vitórias de peso em 2025.

No masculino, Yago Dora (BRA) parte como líder do ranking, um único heat a separar o brasileiro da conquista do primeiro título mundial. O nº 2 é Jordy Smith (RSA), veterano de 37 anos e duas vezes vice-campeão mundial, que procura finalmente trazer o troféu para a África do Sul. O Top 5 completa-se com:

  • Griffin Colapinto (EUA) – nº 3, em grande forma após várias finais;

  • Jack Robinson (AUS) – nº 4, embalado pela vitória no Tahiti Pro;

  • Italo Ferreira (BRA) – nº 5, campeão do mundo em 2019 e medalha de ouro olímpica em Tóquio.


Novo formato aumenta a pressão

As WSL Finals 2025 mantêm o modelo “winner-takes-all”, mas com ajustes importantes. O nº 1 do ranking (Picklum e Dora) entra diretamente no Title Match. Caso vença o primeiro heat, é imediatamente coroado campeão mundial. Se perder, haverá uma série melhor de três para decidir o título.

Os restantes surfistas competem em formato de chave:

  • Match 1: nº 4 vs nº 5;

  • Match 2: vencedor do Match 1 vs nº 3;

  • Match 3: vencedor do Match 2 vs nº 2;

  • Title Match: vencedor do Match 3 vs nº 1.

No feminino, o primeiro duelo será entre Bettylou Sakura Johnson e Caroline Marks. No masculino, abre com Italo Ferreira frente a Jack Robinson – dois campeões olímpicos em busca de mais glória.


Cloudbreak: palco de sonhos e pesadelos

Localizada em Tavarua, Cloudbreak é referenciada pela sua beleza e brutalidade. Em dias grandes, pode oferecer tubos intermináveis e perfeitos, mas também quedas violentas e wipeouts aterradores. É neste cenário que serão coroados os campeões mundiais de 2025, prometendo um espetáculo histórico para os fãs de surf em todo o mundo.

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