Piscinas de Ondas Dão Lucro? A Lost Shore Surf Resort Faturou 23 Milhões no Primeiro Ano
18 milhões de libras de lucro num só ano,
O megaprojeto escocês torna-se um caso de estudo: 18 milhões de libras de lucro num só ano, 130 empregos criados e reconhecimento internacional. Mas ainda está longe de pagar o investimento inicial.
O boom das wave pools continua a crescer pelo mundo, mas permanece a grande dúvida: é mesmo um negócio lucrativo?
O caso da Lost Shore Surf Resort, situada nos arredores de Edimburgo, na Escócia, começa a dar algumas respostas.
Segundo dados divulgados esta semana, o parque — que utiliza tecnologia Wavegarden Cove — registou 18 milhões de libras (cerca de 23,75 milhões de dólares) de lucro no primeiro ano de operação. Um número impressionante, que reforça o potencial económico deste tipo de infraestruturas.
Investimento gigantesco, retorno promissor:
Construída com um investimento total de 60 milhões de libras, a Lost Shore ainda não recuperou o montante inicial, mas o ritmo atual indica que o parque poderá entrar no “verde” dentro de pouco mais de um ano.
Além disso, a operação tem um impacto claro na comunidade local:
130 empregos diretos criados
Áreas de trabalho que vão desde hotelaria a salvamento, coaching e manutenção
Atração de turismo especializado e novas oportunidades para o surf na Escócia
Lucros fortes, recuperação rápida:
Embora o resort ainda não tenha confirmado publicamente o momento exato em que atingirá o break-even, os dados permitem uma leitura otimista:
Lucro no 1.º ano: £18 milhões
Investimento inicial: £60 milhões
Projeção empresarial típica: com lucros estáveis ou em crescimento, o retorno total poderá ocorrer em 3 a 4 anos.
Um resultado raro num setor onde muitos projetos ainda tentam provar a viabilidade económica.
Prémio de Inovação e visão para o futuro
A Lost Shore foi distinguida com o prémio “Innovation” no Surf Park Summit, que destaca originalidade, implementação e impacto medido.
O fundador do projeto, Andy Hadden, sublinha que a intenção sempre foi ir além de uma simples piscina de ondas:
“Desde o início quisemos criar algo transformador, não só para surfistas, mas para colocar a Escócia no mapa mundial. O objetivo nunca foi apenas construir um surf park, mas redefinir o turismo de aventura e bem-estar num país que já é conhecido pela sua natureza e hospitalidade.”
Nos próximos anos, o parque planeia expandir serviços, incluindo:
programas para bodyboard
camps infantis
experiências premium para surfistas avançados
Criar uma nova geração de surfistas escoceses
Apesar da dimensão empresarial, o coração do projeto continua a ser as ondas.
Hadden acredita que o surf escocês está prestes a dar um salto geracional:
“Acreditamos que os nossos surfistas vão, em breve, ombrear com a elite mundial. Nunca houve melhor altura para começar a surfar na Escócia.”
Com lucro elevado, expansão contínua e reconhecimento internacional, a Lost Shore torna-se agora um dos modelos mais sólidos do mercado global de piscinas de ondas — e pode inspirar projetos semelhantes na Europa e além.





