terça-feira, 19 dezembro 2017 18:52

OS OUTER REEFS DE PIPELINE

Tudo muda de figura quando as ondas começam a quebrar no segundo reef em Pipeline...

Pipeline a quebrar sem igual num dos maiores dias do ano 2017...

A onda é absolutamente linda e cativante, mas ao mesmo tempo feroz e letal. Desde os anos 60 que é a rainha dos tubos para os amantes do surf - e palco do emblemático Pipeline Masters. “Primeiro intimida-nos”, diz Kelly Slater. “Depois encontras a coragem para a enfrentar. Acabas por a descobrir e crescer com o orgulho que daí advém. Mais tarde não pensas noutra coisa."

Pipeline é constituída por vários reefs. Temos a primeira bancada, que é o pico principal, um reef de lava estreito e com algumas rochas pontiagudas, bem como grutas, a cerca de 45-50 metros da costa. A velocidade da onda quando atinge a bancada faz com que resulte no “Pipeline”, um tubo único no mundo, que pode durar, em média, entre cinco a sete segundos.

Depois temos o segundo reef, a cerca de 75-100 metros, que começa a dar sinal quando a ondulação atinge os 10-12 pés. Com o mar maior, esta bancada permite que os surfistas entrem nas ondas mais cedo, fugindo ao drop rápido e vertical do "main break", preparando pelo caminho o tubão comum da primeira bancada.

A cerca de 200-300 metros da costa, por vezes mais, encontra-se o terceiro reef, conhecido por ser uma onda gorda e mexida, muito poucas vezes surfada. 

 

Ao longo de décadas, Pipeline foi reclamando muitas vítimas e por isso também conquistou a reputação de o spot de surf mais perigoso do planeta.

 

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