Em Cuba, onde as pessoas fugiram em massa do regime de Fidel Castro, o surf e outras atividades aquáticas foram proibidos por décadas. Hoje, o surf existe numa área cinzenta legal obscura e é visto com suspeita pelas autoridades cubanas.

Apesar destes desafios, um grupo de apaixonados surfistas cubanos está determinado a conquistar um lugar para o surf na cultura de excelência atlética do país, como nos mostra o documentário Havanna Libre.

Frank é o líder do grupo e muitos consideram-no o melhor surfista da ilha. Yaya é uma líder comunitária e surfista que está determinada a garantir que a próxima geração possa surfar livremente. Quando o surf é anunciado como um desporto oficial para as Olimpíadas de Tóquio, eles veem a oportunidade de trazer o seu desporto das sombras para o cenário mundial.

O que se segue é uma história de surfistas underground construindo as suas próprias pranchas do zero, evitando as autoridades enquanto viajam pela ilha em busca da onda perfeita e tentando legitimar a sua paixão persuadindo as autoridades cubanas a formar uma equipe olímpica.

Quando Frank é convidado a participar de um evento de classificação fora do país, deve decidir se vai competir, o que significaria embarcar numa jornada ilegal e arriscar a separação permanente da sua esposa e filho recém-nascido. Yaya fica igualmente dividida quando é convidada a participar de um simpósio de surf no Havaí.

Havana Libre é uma história de pessoas que seguem a sua paixão correndo grande perigo para si mesmas e, em última análise, levanta a questão: o que arriscarias para perseguir os teus sonhos?

O filme estará disponível para transmissão de 20 a 23 de fevereiro no site do Big Sky Film Festival.