A direita de Sunset, em North Shore, no Hawaii, é caracterizada por ser volumosa e pesada tendo em conta a grande massa de água de que é feita. A poucos dias do arranque do Hurley Pro Sunset Beach, há quem já ande a testar os fundos e a familiarizar-se com a onda, que quebra sobre um recife, entre os inúmeros locais.

Numa filmagem de dia 5 de fevereiro, sábado, pode assistir-se às sessões de freesurf até aos últimos raios de luz, sendo um exemplo de como têm estado as ondas no palco da segunda etapa do circuito mundial, que regressa após 19 anos. Embora não estivesse incluida no calendário das provas de elite durante algum tempo, Sunset era requisitada para eventos da Triple Crown, servindo mesmo como garantia de qualificação já que era o último evento do WQS masculino.

De acordo com a previsão, esperam-se ondas promissoras a rondar um metro e meio com vento a soprar de forma moderada nos dois dias iniciais de prova, seguindo-se dois dias possivelmente de layday, motivados pela fraca ondulação. Preve-se posteriormente que encoste um swell de oeste-noroeste consistente a partir de terça-feira, dia 15 de fevereiro.

O Hurley Pro Sunset Beach tem início sexta-feira, dia 11 de fevereiro, com a hipótese de se prolongar até 23 de fevereiro. 

Esta é uma onda onde o português Frederico Morais guarda boas recordações relembrando as suas finais em WQS. A primeira em 2013 onde foi considerado rookie do ano na Triple Crown Havaiana e a segunda em 2016 no QS 10000, prova fundamental que contribuiu para se classificar no Tour.

Pelo facto de a WSL ainda não ter lançado os heats de abertura, desconhece-se se Kelly Slater comparecerá bem como Gabriel Medina. Recorde-se que a última mulher a vencer um CT na praia de Sunset foi Tyler Wright em 2010.

North Shore Surf/Youtube