BLUFF EN PANAMA ES LA PLAYA MÁS PELIGROSA DEL MUNDO !!!

ES LA PLAYA MÁS PELIGROSA DEL MUNDO !!! DICE Hugo Pinheiro quien se encuentra participando del #BluffChallenge2016 al RESCATAR CON VIDA a una JÓVEN BAÑISTA TURISTA - Eñ rescate fue filmado con el equipo de producción de #VES Viviendo el Surf - se solicita a las AUTORIDADES LOCALES el colocar LETREROS Y FUNCIONARIOS PÚBLICOS explicando el PELIGRO que representa pasear por la Playa Bluff ! #separtedelahistoria @circuitoprobb 20.febrero.2016 #PANAMA

Publicado por Asociación de Bodyboarders de Panamá em Sábado, 20 de Fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 fevereiro 2016 16:35

CAMPEÃO DE BODYBOARD PORTUGUÊS SALVA JOVEM EM BOCAS DEL TORO

 Multi campeão da margem sul, atual campeão nacional open de bodyboard, a vestir o papel de anjo da guarda

 

 

Hugo Pinheiro é um experiente multi campeão português e sob a sua alçada detém já vários títulos nacionais e europeus de bodyboard. O bodyboarder que faz das águas da Costa de Caparica o seu palco de treinos diário, e que pertence à equipa da Red Bull, encontra-se no Panamá (Bocas del Toro) a passar férias com a sua mulher e filha. 

 

As ondas não têm estado más, mas o bodyboarder viu-se ontem envolvido num episódio muito semelhante ao de Andre Botha em Pipeline. Estas foram as palavras que escreveu na sua página do Facebook: 

 

“Desde que cheguei a esta praia que me apercebi das muitas correntes e agueiros, acho que é das praias mais perigosas em que já estive principalmente para os banhistas. Mas ontem [domingo] aconteceu o que já previa desde que aqui cheguei, em poucos segundos uma miúda que estava com água pela cintura foi puxada para o outside. As amigas estavam a tirar selfies nem deram por ela! Eu estava sozinho na água e o meu amigo Cawa Radomiselsky, que vinha a entrar, já experiente nestes salvamentos em Bluff, é que me disse para ir que ela já não se salvava desta. Quando cheguei perto ela parecia estar bem, ainda não estava em pânico, Eu disse-lhe para começar a nadar tranquila para o inside, mas quando olhei para trás entrou o set do dia bem pesado. Tive de remar para fora e ela coitada apanhou com o set na cabeça. Ainda a consegui ver a vir respirar depois da primeira onda a ter atingido  em cheio, mas depois… Ainda partiram mais umas três e não a vi mais. Na verdade foi um momento de terror, porque achei que não a iria ver mais. Só via um turbilhão gigante cheio de areia que não me deixava perceber onde ela estava. Comecei a andar as voltas e bati-lhe com os pés, coloquei-a na prancha e apanhámos uma espuma. Ainda bem que tudo correu bem para esta jovem. Que aproveite o resto das férias e que sirva de lição para todos. Informem-se sempre antes de entrar num mar desconhecido, não vale a pena arriscar! Mesmo que o mar pareça tranquilo, perguntem, pois mais vale a pena prevenir que remediar.”

 

O vídeo em anexo mostra apenas uma pequena parte do episódio que, graças ao bodyboarder português, acabou em bem, mas que, conforme nos contou, poderia ter tido um desfecho diferente. Chamamos ainda o facto para as amigas da jovem não largarem sequer as máquinas fotográficas e os smartphones, como se as “selfies” fossem mais importantes, bem como para a atuação daquele que, supostamente, é o nadador salvador, optando por ir atrás da prancha de bodyboard em vez de ajudar a rapariga e o próprio atleta luso a alcançarem a praia em segurança. 

 

Obrigado Hugo por estares atento e por, tal como o sul-africano Andre Botha (revê o vídeo aqui), teres vestido o papel de anjo da guarda. Um bem haja para ti e para a tua família! 

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