LUÍS ALEXANDRE BETTENCOURT PIRES

" Mais calma e respeito dentro de água. Há ondas para todos!"

 

Nome? Idade? Local? Luís Alexandre Bettencourt Pires, 47 anos, Lisboa.

 

Estudos/Profissão?  Engenharia electrotécnica.

 

Anos de surf? 30, mas ainda estou a aprender!

 

Quiver? Quad 6’1’’, Quad 6’5’’, Tri-fin 6’8’’, Tri-fin 7’6’’

 

Porque escolheste praticar surf? Morava em Carcavelos, e sempre gostei de praia, carreirinhas, etc. Depois, comecei com um grupo de amigos. A minha primeira prancha foi a Freedom do Zézinho Lafuente em enésima mão, comprada a meias com o meu grande amigo Hélder Ferreira (actualmente na Volcom). Mais tarde comprei a minha Néon twin-fin (shapada pelo Peixe). Adorava revê-la!

 

Praticas algum desporto complementar? Yoga, natação e ginástica do Zé Manel Sousa Braga, que é a melhor de todas as que experimentei.

 

Pico preferido? Aquele que tiver menos crowd e boas ondas J.

 

Última surfada memorável que tenhas dado? Muitas! Tantas!

 

Maior susto? Na Fajã de Santo Cristo, em S. Jorge, com o meu amigo Lito Santos, NOV 1993 salvo erro. Ficou de noite e as ondas estavam GRANDES. A corrente à saída era brutal e foi preciso regressar ao pico duas ou três vezes para ainda assim não acertar com a saída e ter de "amarinhar" pelas rochas esquecendo a prancha. Mas o pior de tudo foi chegar a terra e perceber que afinal o Lito ainda estava no mar…

 

Última viagem de sonho? A que acabei de fazer, nos arredores da Sumatra, Indonésia.

 

Competição ou freesurf? Freesurf, soul surf!

 

Como está o surf actualmente? Massificado, banalizado, com um espírito muito diferente do que tinha antes e, quanto a mim, pior.

 

Quem é a tua grande inspiração (nacional e internacional)? Tantas! Em Carcavelos, o Paulo Inocentes, Luís Narciso, irmãos Rocha, João Fortuna, Peixe, Miguel Aragão e também o Luís “comuna” Cartaxo Carvalho, que me fez acreditar na altura que era possível ser surfista e engenheiro ao mesmo tempo ;-). A nível internacional, o Mark Richards sem dúvida, pela originalidade do seu estilo. O Dane Kealoha pela sua imponência e força da natureza. O Gerry Lopez pelos seus tubos, espírito de aventura, e pelo seu estilo descontraído. O Michael Ho e o Rory Russel por ter tido o privilégio de surfar ao lado deles. Hoje em dia o Kelly Slater, por mostrar que é possível fazer o impossível depois dos 30 anos, mantendo uma atitude humilde e irrepreensível.

 

Mensagem a deixar? Mais calma e respeito dentro de água. Há ondas para todos, é só saber esperar e procurar. Não vou surfar para me chatear, mas sim para descontrair e me divertir. Para os mais iniciados, ter noção do perigo inerente ao surf e evitar acidentes, privilegiando a segurança em vez de querer apanhar à força a onda do dia ou de querer passar a rebentação sem levar com algumas ondas na cabeça, remando na trajectória dos outros surfistas.

 

O que tens a dizer acerca dos 13 anos da SurfTotal? Está cada vez melhor. Gosto de ver o programa na TV, sobretudo a parte das reportagens e também o perfil da semana. E uso na net para saber das últimas notícias e do estado do mar.

 

Fotos cortesia: João Barbosa, Steve Walsh, Filipa Alçada, Miguel Theriaga

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