Os dados sobre a poluição marítima existem e são alarmantes. Os dados sobre a poluição marítima existem e são alarmantes. domingo, 05 julho 2015 23:12

E QUE TAL COMEÇARMOS A PARTICIPAR ATIVAMENTE NA PRESERVAÇÃO DO OCEANO?

Já chegou a altura de todos nós que passamos mais tempo na água salgada, do que na água doce da nossa banheira, cuidarmos e espalharmos o bem pela preservação ambiental do Oceano.

No fundo trata-se de um ato de consciência de quem usufrui frequentemente do nosso bem natural maior, o Oceano e toda a sua dinâmica.

 

Estima-se que, em 2050, a população mundial possa vir a aumentar para cerca de 12 mil milhões de pessoas. Destas, cerca de 60 por cento deverá viver a menos de 60 Km de distância do mar. As actividades agrícolas e industriais necessárias para sustentar esta população irão aumentar as já significativas pressões sobre as férteis áreas costeiras.

A poluição e o mar – como óleo e água


Um dos impactos significativos da actividade humana sobre os oceanos é a poluição marinha. Não é apenas a poluição do petróleo dos acidentes e dos resíduos alijados na limpeza ilegal de depósitos. Apesar da escala e visibilidade de tais impactos, as quantidades totais de poluentes que se escoam para o mar a partir de derrames de petróleo são diminutas quando comparadas com as originadas por poluentes de outras proveniências. Estas incluem os esgotos domésticos, as descargas industriais, o escoamento de superfície urbano e industrial, os acidentes, os derrames, as explosões, as operações de descarga no mar, a exploração mineira, os nutrientes e pesticidas da agricultura, as fontes de calor desperdiçadas e as descargas radioactivas.

A origem em terra é estimada como responsável por cerca de 44 por cento dos poluentes que penetram no mar, sendo as fontes atmosféricas responsáveis por perto de 33 por cento. Em contrapartida, o transporte marítimo é responsável por apenas cerca de 12 por cento.

Poluentes orgânicos persistentes POP'S:


De forma assustadora, os alimentos provenientes do mar consumidos por pessoas que vivem em regiões temperadas são também afectados pelos poluentes orgânicos persistentes (POPs). Os peixes oleaginosos têm tendência a acumular os POPs no organismo, podendo transmiti-los aos consumidores humanos. Quando o peixe oleaginoso é transformado em farinha de peixe e óleos de peixe, e subsequentemente usado para alimentar outros animais, estes podem funcionar como intermediários até aos seres humanos. Em certos países, o peixe e marisco de cultura, o gado leiteiro, as aves de capoeira e os porcos são todos alimentados com rações de peixe, de forma que a carne e os produtos lácteos, tal como o peixe de criação e selvagem, podem actuar como fontes dessas substâncias químicas para os humanos.

 

No clip abaixo, podemos ver a iniciativa de um grupo de surfistas Europeus a fazer um crowdfunding com o objetivo disso mesmo, activar e sensibilizar o maior numero de pessoas para uma realidade que à maior parte de nós ainda escapa, a crescente poluição do nosso "playground" preferido, o Oceano.

Vamos a isso, o Oceano merece, e acima de tudo, nós, as pessoas, também...

 

 

 

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