Carissa Moore a partir tudo na Wavegarden Cove espanhola. Carissa Moore a partir tudo na Wavegarden Cove espanhola. Foto: Wavegarden/Pactwo quinta-feira, 28 junho 2018 16:50

Quem irá assegurar o "Plano B” para Tóquio 2020? Wavegarden ou Surf Ranch?

Meus senhores e minhas senhoras, o debate está aberto… 

 

A presente semana tem sido prolífera em notícias sobre as piscinas de ondas artificiais. Primeiro, graças à informação partilhada num site nipónico, ficámos a saber que a tecnologia do Surf Ranch vai em breve estar disponível no… Japão! Isso mesmo, o lugar onde irá acontecer as Olimpíadas de 2020. 

 

Segundo percebemos, este novo complexo estará absolutamente finalizado algures no próximo ano e a uma distância de seis meses do arranque oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Lê mais aqui

 

Depois, veio o comunicado oficial da Surfing USA que nos diz que a piscina de ondas de Waco, no Texas, foi escolhida para palco de treinos da seleção americana para os seus próximos três desafios: o ISA World Surfing Games no Japão; o ISA World Junior Surfing Championships em Huntington Beach; e os Jogos Olímpicos de Tóquio. Lê mais aqui

 

Ora, talvez a Surfing USA não tivesse gostado do facto da seleção australiana ter andado a treinar pelo Surf Ranch. Talvez nunca tivessem sido convidados pelo Surf Ranch ou talvez considerem apenas que a piscina do Texas oferece mais condições e oportunidades. Em todo o caso, Waco 1 - Surf Ranch 0… o que não deve ser fácil de digerir. 

 

 

No meio de tudo isto, nós aproveitámos para questionar o papel da Wavegarden. Em que pé fica uma tecnologia desenvolvida aqui tão próximo, no País Basco? Afinal de contas foram os bascos que desbravaram caminho no campo das ondas artificiais e agora parecem arredados da corrida. Mas não, desenganem-se. Acontece que o ano passado a Wavegarden já tinha anunciado a construção de uma piscina em Tóquio, a que chamou na altura de Plano B, caso o oceano decidisse não colaborar durante as Olimpíadas.

 

Fernando Aguerre, da International Surfing Association, mantém a decisão de que a competição acontecerá no mar de Chiba, mas a luta silenciosa parece acentuar-se entre a Wavegarden e o Surf Ranch. De fora está definitivamente a tecnologia usada no BSR Cable Park em Waco (American Waves Machines) que não se pronunciou até ao momento. 

 

 

É um autêntico braço de ferro, uma luta de milhões de dólares para fazer parte daquele que é o maior evento desportivo do mundo. Reside, no entanto, a dúvida se qualquer uma delas estará pronta a tempo e horas… e ainda se o Comité Olímpico Internacional estará mesmo disposto a fazer a estreia do Surf numa piscina de ondas artificiais. 

 

Um assunto que ainda vai fazer rolar muita tinta, sendo a inconsistência de ondas o principal motivo. No entanto, o que ninguém ainda se parece ter lembrado, é que a Mãe Natureza pode surpreender e dar azo a um furacão, bastante comuns na região, precisamente durante o período da competição, originando ondas épicas e perfeitas, ideais para apurar o primeiro campeão olímpico em surf. 

 

E, se isso acontecer, como ficam as piscinas de ondas? 

 

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