Migração para o Facebook não agradou a comunidade. Migração para o Facebook não agradou a comunidade. Imagem: Facebook terça-feira, 03 julho 2018 10:20

A tua vez de deixar uma mensagem à WSL 

Falemos da transmissão da discórdia… 

 

O tópico migração das transmissões da World Surf League para o Facebook está a dar que falar. E, aparentemente, não vai abrandar. A partir desta etapa - o Corona Open J-Bay - as principais competições da WSL passam a estar disponíveis estritamente na rede social Facebook. Vê aqui como aceder

 

Bem, ontem, o primeiro dia de prova, o mundo entrou em choque, o rol de reclamações estendeu-se à escala mundial e os fãs do surf mostraram-se muito zangados com a medida empreendida pela WSL. É certo que a World Surf League, apesar de ser a entidade que rege o surf profissional, não deixa de ser uma empresa que, como todas as outras, é de gestão privada, entenda-se, visa o lucro e a sanidade financeira.

 

JOEL PARKINSON ANUNCIA RETIRADA DO TOUR

 

Mas é precisamente por visar o lucro que teria que ter obrigatoriamente uma visão mais ampla e alargada na forma de satisfazer os seus seguidores e fãs do surf. Retirar o surf de uma rede aberta (a internet) para o colocar numa plataforma fechada (a rede social Facebook) é uma medida à taberneiro e de quem está a pensar pequeno.

 

Talvez o acordo, a parceria, com o Facebook tenha sido francamente proveitosa para as contas da WSL, mas não deixa de ser uma desilusão, uma medida descabida até, por vários motivos. O primeiro é precisamente o facto de obrigar as pessoas a fazer um registo na dita rede social para se poder aceder às transmissões e acompanhar a ação. Ora, se as pessoas hoje em dia não possuem uma conta do Facebook é porque não a desejam ter. Simples. Neste campo a WSL está a revelar-se muito pouco democrática. 

 

Depois, esquecendo por momentos a experiência da interatividade, troca de comentários e emojis por tudo o que é sítio (diga-se demasiado triste e infantil), está também o facto do Facebook, enquanto rede social, não estar bem em queda livre, mas começa a perder influência e talvez já tenha atingido o seu auge. E isto à escala global devido à perda de utilizadores, menor "engagement", demasiada publicidade, polémicas com proteção de dados, notícias falsas, etc. Não, não temos números que atestem isto, mas pelo que vamos lendo é mais ou menos por aí. Por si só, isto é suficiente e justifica plenamente o não embarcar numa parceria que está a levantar tanta poeira e um coro de desagrado. 

 

2019 É A ÚLTIMA TEMPORADA DE KELLY SLATER

 

Quando o anúncio da parceria foi revelado, em janeiro deste ano, a WSL a modos que justificou a decisão com os cerca de 14 milhões de pessoas, de todos os cantos do planeta, que assistiram à World Surf League através do Facebook em 2017. No entanto, agora mesmo, pouco mais de 9 mil pessoas observavam LIVE o Open J-Bay. Ora, isto parece-nos que são números francamente residuais… 

 

Para os que não cedem à pressão da WSL e não vão definitivamente migrar conjuntamente para a rede social, restam as opções Heat Replay ou Heat Analyzer que ainda se encontram disponíveis em Worldsurfleague.com. Nesse espaço poderão ver, mais tarde, a repetição de todos os heats. Porém, já se sabe, apenas disponível algum tempo depois de se conhecerem os resultados finais. E isto até quando?

 

Por tudo isto e muito mais, diz-nos o que achas desta medida e deixa-nos a tua opinião na caixa de comentários em rodapé (N.A.: Ora bolas! Tem que ser através do Facebook!) ou envia um email para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 

Itens relacionados

Perfil em destaque

Scroll To Top