Em mais um exepmplo da penetração do surf no "main stream", o fotógrafo de surf Tom Servais foi personagem central de um perfil publicado no Wall Street Journal centrado, especificamente, nos sertedos da sua longevidade profissional. Afinal de contas, fotógrafo de surf é, com certeza, uma das profissões mais arriscadas e de maior desgaste. Como é que, aos 63 anos, se continua a tirar fotos na água de "spots" como Teahupoo ou Jaws?

A resposta surgiu através do lendário Gerry Lopez, em 2009, conforme conta Servais ao WSJ: "Enquanto eu editava fotos, por volta das seis da manhã, ele fazia yoga durante cerca de uma hora. Depois ia surfar 6 horas. E aquilo fez-me pensar."

E a prática de yoga melhorou muito a condição física de Servais que, com 50 anos, começava a acusar o peso das muitas toneladas de material fotográfico que transportou ao longo da vida, mais os milhares de horas sentado em aviões e as "tareias" na água.

Inscreveu-se num estúdio de Yoga e hoje em dia pratica cinco dias por semana, religiosamente. "Não é divertido como surfar, mas gosto da maneira como me faz sentir", confessa.

Para complementar o Yoga, quando tem tempo, o ex-fotógrafo da revista "Surfer" agora tornado "freelancer", também anda de SUP corre na praia ou pedala em bicicleta de montanha.

Como não podia deixar de ser, a dieta também é isenta de "junk food" e, sem ser muito rigorosa, tenta ser o mais saudável possível, com proteína de qualidade (mas pouca carne e pouco peixe), abacate, vegetais e oleaginosas como amêndoas, quer inteiras, quer na forma de manteiga.