FREDERICO MORAIS QUALIFICADO PARA OS JOGOS OLÍMPICOS EM TÓQUIO 2020

Parabéns Frederico, parabéns ao Surf Português...

Após o inicio de prova esta manhã nos ISA World Surfing Games, em Miyasaki, no Japão, e após todos os atletas Europeus, excepto Frederico Morais terem sido eliminados, eis que o Super Frederico alcança um feito quase inimaginável para si e para o Surf Português, a qualificação para as Olímpiadas em Tóquio em 2020.

Um feito gigante para Frederico Morais e para o Surf Português. Parabéns Frederico, parabéns a toda a família Morais, nomeadamente ao seu Pai Nuno Morais e à sua mãe Marina Morais assim como a toda a seleção Nacional, Federação Portuguesa de Surf e ao seu seleccionador David Raimundo.

 

Frederico Morais faz Históriae garante vaga olímpica para Portugal

 

O afastamento do alemão Leon Glatzer, do espanhol Vicente Romero e do italiano Angelo Bonomelli na ronda 8 das repescagens ditou que Portugal conseguisse um lugar histórico nos primeiros Jogos Olímpicos do surf, pela mão de Frederico Morais, que apesar de ter perdido no “main event”, ainda prossegue em prova

Frederico Morais garantiu esta madrugada uma vaga olímpica para Portugal nos ISA World Surfing Games. “Kikas” não conseguiu ultrapassar Kelly Slater e Kolohe Andino nas meias-finais do “main event”, mas prossegue nas meias-finais das repescagens e ainda com boas hipóteses de chegar à final das medalhas neste Mundial do surf, o que é mais do que se pode dizer do espanhol Vicente Romero, do italiano Angelo Bonomelli e do alemão Leon Glatzer que caíram na ronda 8 das repescagens. Eliminações que ditaram automaticamente a qualificação olímpica para Portugal, já que tornaram Frederico Morais o melhor europeu em prova.

Frederico Morais reforça assim o seu nome na História do Desporto nacional e do surf em particular. Um feito que o surfista português, poucos minutos depois do final da prova, ainda estava a assimilar.

“É um dia muito especial. Ter conseguido esta vaga para Portugal deixa-me muito orgulhoso, não há muitas palavras. Ainda não digeri bem porque achava que hoje ainda havia mais campeonato e estou focado na prova, mas agora que deram ‘off’ já vai dar para celebrar um bocadinho com a Seleção e com a família, pelo telemóvel, este feito. Ser o primeiro português a conseguir apuramento para os Jogos Olímpicos sabe muito bem”, congratulou-se Frederico Morais, acrescentando que uma presença nos Jogos Olímpicos passou rapidamente de um sonho para um objetivo concreto: “Só há muito pouco tempo é que uma pessoa começou a sonhar. Quando se começou a falar disto e começou a ser mais palpável, defini isso como objetivo para mim, ser um atleta olímpico e levar Portugal e o surf português ao mais alto nível, dar a conhecê-lo ao Mundo inteiro. E conseguir isto depois de uma semana de heats difíceis, frente aos melhores surfistas do Mundo...conseguir uma vaga para Portugal é um orgulho e o culminar de um grande dia.”

Mas o Mundial ainda não acabou e Frederico Morais mantém intacta a ambição na prova, mesmo com a meta olímpica já atingida: “Continuando em prova, agora nas repescagens, tenho o mesmo objetivo: sonhar alto, mas heat a heat. Vou concentrar-me em apanhar as melhores ondas e, se Deus quiser, continuar até à final.”

A dimensão da tarefa de Frederico Morais no que resta deste Mundial é titânica. Basta atentar à composição da final do “main event”: Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, Gabriel Medina, duas vezes campeão mundial, Italo Ferreira, sexto classificado do World Tour, e Kolohe Andino, terceiro classificado do World Tour.

Mas ainda antes, Frederico terá de ultrapassar o indonésio Rio Waida e o japonês Shun Murakami nas repescagens. Um desafio para a madrugada portuguesa.

Recorde-se, finalmente, que estes ISA World Surfing Games atribuem oito vagas olímpicas: quatro a serem distribuídas por cada um dos melhores surfistas masculinos de Europa , Ásia, Áfica e Oceania e outras quatro a serem atribuídas às melhores surfistas de cada um destes continentes, com as duas vagas americanas já garantidas nos Jogos Pan-Americanos. A estas vagas acrescem aquelas que serão conquistadas nos ISA World Surfing Games de 2020 (4 homens e 8 mulheres) mais as atribuídas no circuito mundial da World Surf League (10 homens mais 8 mulheres).

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