A O’Neill, pioneira no desenvolvimento dos fatos de neoprene e criadora do primeiro fato de surf da história, explica no seu site oficial como escolher a espessura ideal para cada condição.

A importância da espessura:

A espessura de um fato é medida em milímetros (mm) e indicada por dois ou três números — por exemplo, 4/3 mm.
O primeiro número refere-se à zona do tronco (core), que precisa de mais isolamento térmico, e o segundo às extremidades (braços e pernas), onde é essencial garantir maior flexibilidade.

Um 4/3 mm, por exemplo, tem 4 mm no tronco e 3 mm nos braços e pernas — equilíbrio perfeito entre calor e mobilidade. Já um 3/2 mm é mais indicado para primavera e outono, enquanto um 5/4 mm com capuz é a escolha de quem enfrenta os meses frios do Atlântico.

Tabela O’Neill – Espessura recomendada por temperatura da água:

Dica O’Neill: além da espessura, o tamanho certo é crucial. Um fato demasiado largo permite a entrada de água fria e compromete o isolamento térmico.

Outros fatores a considerar:

A temperatura da água não é o único elemento importante.
O vento, o tempo passado fora de água e o tipo de desporto influenciam diretamente o conforto térmico.
Surfistas, por passarem mais tempo dentro de água, podem preferir fatos ligeiramente mais finos que windsurfistas ou kitesurfistas, que enfrentam mais exposição ao vento e ao ar.

Para surfar todo o ano:

O ideal é ter um “quiver” de fatos, tal como se faz com pranchas.
Um 2 mm shorty para os dias de verão, um 4/3 mm Hyperfreak Fire para a meia-estação e um 5/4 mm com capuz para o inverno garantem conforto e performance em qualquer cenário.

A linha O’Neill Hyperfreak Fire 2025, recentemente apresentada, combina neoprene TB4, interior em grafeno e colagem Aqualpha — oferecendo até 12% mais flexibilidade e o melhor isolamento térmico alguma vez alcançado pela marca.