A campeã mundial júnior, criada no frio brutal de Tofino, volta a mostrar porque é considerada uma das forças mais potentes da nova geração — agora a surfar nas ondas poderosas do Havai e Polinésia.

O site Elsewhere lançou o alerta: o Canadá tem mais uma “nuke” no surf mundial, e chama-se Sanoa Olin. A surfista de 20 anos, campeã mundial júnior, acaba de divulgar um novo clip onde implode ondas do Pacífico com a frieza de quem cresceu a surfar águas subárticas.

O texto assinado por Coral McDuffee descreve com poesia e crueza o que significa surfar em Tofino, na Ilha de Vancouver — um cenário tão hostil que, nas palavras do autor, “poderia ser vendido à Netflix como eco-horror”.

Tofino: o berço de uma guerreira:

Surfistas canadianos lidam com:

• predadores de 6 toneladas no oceano;

• ursos negros a rondar a areia;

• águas pesadas e glaciares que transformam os pés em “salsichas roxas”;

• acessos a picos apenas através de trilhos densos de floresta ou pequenas embarcações.

Foi neste ambiente agreste que Sanoa entrou no mar pela primeira vez — aos seis anos — e onde treinou durante 14 anos, perseguindo slabs solitárias no extremo Norte do Pacífico.

Do frio polar ao calor tropical:

O novo vídeo — uma edição de três minutos — mostra Sanoa a libertar a energia acumulada nos longos invernos canadianos, demonstrando potência, leitura de onda e agressividade controlada que a podem levar a um futuro de topo no surf mundial.

Assiste ao vídeo abaixo: