"NEM ESTAVA ACREDITANDO QUE, UM ANO DEPOIS, ESTAVA VENCENDO NOVAMENTE" sábado, 11 outubro 2014 17:05

"NEM ESTAVA ACREDITANDO QUE, UM ANO DEPOIS, ESTAVA VENCENDO NOVAMENTE"

A SurfTotal falou com o surfista brasileiro que venceu o Cascais Billabong Pro.

 

 

Repetiu o feito de 2013. Jadson André já provou que se dá bem nas ondas portuguesas. O grande vencedor do Cascais Billabong Pro já confessou que Portugal é um local especial para ele. Foi aqui que no ano passado garantiu o regresso à elite do surf mundial (ficando assim entre os 34 surfistas que vão disputar o WCT em 2014) e foi aqui que, em 2009, se qualificou pela primeira vez para o tour, depois de ser finalista nos Açores. Com este resultado, passa a liderar o ranking do Cascais Trophy, prémio de 50 mil dólares para o atleta que tiver melhor resultado no conjunto das trÇês provas portuguesas (Sata Azores Pro, Cascais Billabong Pro e Moche Rip Curl Pro Portugal). A SurfTotal falou com o atleta brasileiro, minutos depois de subir ao pódio para receber o desejado prémio desta etapa que terminou hoje no Guincho.

 

Voltei a ver-te aqui sentado, nas escadas do pódio, com a bandeira brasileira na cara, a rezar, tal como há um ano em Carcavelos. O que estavas a pensar?

Na realidade nem sei o que estava passando na minha cabeça, estava em estado de choque. Nem estava acreditando que novamente, um ano depois, eu estava vencendo o campeonato. Levantando o troféu nesse lugar incrível.

 

Em que é que esta vitória é diferente da de 2013?

As duas vitórias tiveram muita importância, mas no ano passado eu precisava um pouco mais da vitória para voltar à elite mundial.

 

Mas este ano também era muito importante para poderes estar na luta pelo Cascais Trophy...

Na realidade o Cascais Trophy é muito importante. Porque 50 mil dólares fazem toda a diferença na vida de um ser humano. Mas, claro que o que aconteceu no ano passado foi muito mais importante, porque eu precisava de voltar à elite. Este ano foi aqui no Guincho, eu vinha de um segundo lugar em França, então a minha confiança estava ao extremo e graças a Deus, depois de muita batalha, de baterias difíceis, eu consegui vencer.

 

E já estás a fazer contas para o resultado que precisas ter em Peniche, para levar o Cascais Trophy para casa?

Não vou pensar muito nisso, porque quando eu tenho um objetivo na minha vida, eu tenho que fazer as coisas certas. Conseguir o objetivo será a consequência de um trabalho bem feito. Então se eu conseguir fazer uma boa apresentação em Peniche, consequentemente vou conseguir o prémio do e levar alguns dólares para casa.

 

Entao queres ir à final em Peniche?

Sem dúvida. Não quero ser nem um pouco arrogante, mas quando estamos num evento, o objetivo principal é vencer. E eu vou para Peniche com esse objetivo. Sei que vai ser muito mais difícil que este evento. Todo o evento é difícil, mas lá há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. São atletas a lutar por permanecer na elite, e outros lutando pelo título de campeão do mundo. E o meu seeding não é muito alto, por isso, provavelmente vou ter um desses atletas no meu caminho logo no início. Eu só tenho que manter os pés no chão e continuar focado para chegar lá e fazer outra bela apresentação.

 

Patrícia Tadeia

 

 

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