ESTAR NO WQS É ANDAR NA SOMBRA DOS SURFISTAS DO WCT "GAVIN GILLETE"

"Estar no WQS é como estar na sombra dos surfistas do WCT. Pois “ninguém” ouve de facto falar de ti"

 

Nascido a 4 de Abril de 1986 em Kilauea na Ilha de Kauai uma das mais famosas Ilhas do arquipélado Havaiano, Gavin Gillette, patrocinado pela Alpinestarts e Firewire Surfboards,  esteve esta madrugada Portuguesa ( tarde Havaiana) em conversa com a Surftotal. Gavin que tem vindo a fazer uma carreira no WQS acredita que o WCT é o principal evento que pode dar visibilidade a um surfista profissional.  Fica com a entrevista em forma de pergunta /resposta:

 

Gavin como corre o ano em termos de ondas? as tuas viagens e sessões memoraveis?

Este ano tem sido um dos melhores anos da minha vida em termos de ondas. O final da ultima temporada Havaiana foi excelente e super consistente. Tive de entrar em diversos eventos WQS e por isso não consegui aproveitar as excelentes ondas. Mas após isso, quando fui à Indonésia e ao Tahiti aproveitei ao máximo. Dede Suryana levou-me a mim e à minha namorada e o Pedro numa surftrip que nunca irei esquecer. Já no Tahiti, este mês de Setembro tive a oportunidade de ver e surfar algumas das ondas mais incriveis e insanas ondas que alguma vez apanhei na minha vida.


O inicio da época havaiana trouxe um grande swell para o evento de Haleiva. como foi a prova? Houve ainda tempo para sessões de altas ondas em outros spots?

Acho que foi a vez que surfei Haleiva maior, e também num heat. Felizmente antes do evento, eu e o meu amigo Mikey fomos a Sunset e estava tão grande quanto poderia aguentar, apanhamos 10 a 15 pés sólidos  Sunset . Fomos “varridos” grande parte do tempo ( risos). Por isso foi um excelente aquecimento para o meu heat. Entrei no meu heat em Haleiva no dia grande e consegui passar. Senti-me muito bem.


Este ano a competição de um modo geral como tem corrido?

A competição este ano tem sido muito dura. Comecei com o Volcom Pipe Pro lesionado do ombro, e acabei por ser eliminado nos últimos segundos do heat.  Já na Austrália, onde entrei em alguns eventos de 6 estrelas, estive muito próximo de ter resultados importantes, mas acabei também por ver a minha eliminação precoce nos últimos segundos dos heats. Após isso fiz um resto de campanha WQS bastante discreta. Perdi a confiança em mim próprio. Mas agora chegando ao Havai de novo sinto as baterias carregadas de novo e acredito que vou conseguir.

Qual ou quais os grandes objetivos para 2015?


Os objetivos para o ano que vem são em qualificar-me para o WCT. É uma grande tarefa e desafio. Mas claro que vou continuar a fazer viagens promocionais de free surf que é no fundo o outro lado do surf em que sei poder dar aos meus sponsors muita visibilidade e simultaneamente ganho ainda mais confiança no meu surf.




Um pro surfer pode dar tanto ou mais retorno no free surf do que em competição! o que achas disso?

Sim o free surf permite uma grande variedade de formas de promoção a um surfista.
Estar no WQS é como estar na sombra dos surfistas do WCT. Pois “ninguém” ouve de facto falar de ti quando tens bons resultados num WQS. Mesmo vencendo um evento prime, a visibilidade não é assim tanta. Mas quando o Mick Fanning ganhou o título mundial havia mais de 100 milhões de pessoas online a acompanhar o acontecimento. Posto isto, é sem dúvida melhor para um sponsor um surfista enveredar pelo lado competição.


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