Joaquim Chaves sagra-se Campeão Nacional de Surf Esperanças Sub-16

Fim de semana de sol, ondas e muita ação na margem sul… 

 

Joaquim Chaves sagrou-se este domingo campeão nacional de Surf Esperanças Sub-16 ao vencer Gabriel Ribeiro na derradeira bateria da Finalíssima da categoria que decorreu na Praia do Dragão, Costa de Caparica.

 

A prova organizada pela Associação de Surf da Costa de Caparica decorreu num fim de semana de muita ação com ondas de 1m a 1,5m com boa formação, Sol, vento offshore e muito público na praia que aproveitou para desfrutar de um dia de autêntica primavera, em pleno mês de dezembro, e assistir ao desempenho da nova geração do surf nacional.

 

Gabriel Ribeiro começou bem a final com duas ondas de 4.75 e 6.5 a impor pressão ao seu adversário. O surfista da Ericeira optou por ficar mais perto do pontão para apanhar as direitas enquanto o Joaquim Chaves, utilizando todo o seu conhecimento do pico, ficou mais no meio da praia para ter oportunidade de também apanhar esquerdas. O local da Caparica respondeu com 4.25 e 7.25, esta última uma direita muito bem surfada onde aplicou um surf top-to-bottom de backside com batidas fortes que viria a ser a melhor onda da final. Logo de seguida, Chaves apanha uma esquerda e novamente com um surf muito sólido faz 7 pontos que viria a juntar à sua onda anterior para fazer o score vencedor de 14.25 pontos que lhe valeu o título. Ribeiro ainda melhorou o score com uma onda de 5.75 mas insuficiente para dar a volta e terminou a sua prestação a precisar de uma onda de 7.76.

 

 

 

“Este foi o heat que teve as melhores ondas de todo o campeonato”, começou por dizer o campeão. “A final decorreu no melhor momento da ondulação e da maré. Deu para aproveitar bem as ondas que apanhei e depois foi gerir o heat de 30m que dá mais margem de manobra. Optei por ficar naquele pico porque, em caso de dúvida, prefiro optar pelas esquerdas porque tenho um leque de manobras um pouco superior aquele que se estiver de backside. Acho que o meu conhecimento local me deu um bocadinho de vantagem. E como estava sozinho naquele pico ainda melhor. Ganhar um terceiro título nacional é um grande orgulho ainda por cima na minha terra. É algo muito importante que nunca esquecerei”, salientou.

 

Joaquim Chaves soma e segue com títulos no Campeonato Nacional de Surf Esperança juntando este troféu ao conquistado em 2015 (campeão nacional de Sub-12) e 2017 (campeão nacional de Sub-14).

 

Guilherme Ribeiro e Vasco Cordeiro terminaram as suas prestações num 3.º lugar ex aequo ao chegarem às meias-finais. De salientar o nível de surf apresentado pelo primeiro, com médias sempre altas sendo apontado como um dos favoritos a conquistar o título. Mas acabaria por ser derrotado por Gabriel Ribeiro nas meias-finais. O local da Caparica fez o melhor score do campeonato com 15.50 ainda na primeira ronda e a melhor onda com 8.00 pontos, dividida com outro forte candidato, João Mendonça, que se ficou pelos quartos-de-final eliminado por Joaquim Chaves.

 

 

Do lado da organização o presidente da ASCC, Miguel Gomes afirmou que “O campeonato foi espectacular com os melhores juniores nacionais de Sub-16 a lutarem pelo título. Todos apresentaram bom nível de surf e é sempre gratificante quando olhamos para o pódio e vemos um campeão do nosso clube. É um orgulho vermos que o nosso trabalho em conjunto com os atletas está a dar frutos e vermos os miúdos motivados e orgulhosos de representarem o clube e a Caparica. Temos de agradecer aos nossos patrocinadores, apoios e parceiros que nos permitiram organizar esta prova. Esperamos estar cá para o ano e atribuir mais um título nacional”.

 

Já Tiago Matos, Diretor Técnico da Federação Portuguesa de Surf, salientou que “A prova correu muito bem com boas ondas durante os dois dias e o desempenho dos atletas foi incrível. Foi um óptimo campeonato para terminar o ano com a categoria de Sub-16 que é uma das mais fortes que temos no Esperanças. Este projecto de renovação do Campeonato Nacional de Surf Esperanças iniciou-se em 2013 quando passou a haver os vários circuitos regionais e termos estas finalíssimas com um formato de competição onde há uma repescagem e o man-on-man a partir dos quartos-de-final com o objectivo de preparar os atletas para o futuro o que tem dado bons frutos”.

 

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